PROFISSIONAIS DO CEFIR CONTAM COM O APOIO FAMILIAR NAS SESSÕES DE FISIOTERAPIA DOS PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

PROFISSIONAIS DO CEFIR CONTAM COM O APOIO FAMILIAR NAS SESSÕES DE FISIOTERAPIA DOS PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

Estudos mostram que o acompanhamento da família é fundamental no processo terapêutico dos pacientes portadores de deficiências físicas. Na sala de fisioterapia do CEFIR de Navegantes uma cena desperta a atenção –  um sorriso de uma mãe transmite todo o afeto que alivia as dores da alma.  A dona desse sorriso é Rosita Mandel, mãe de Douglas Eduardo Schramm, que há muitos anos acompanha o seu filho no tratamento fisioterapêutico e colabora com a equipe que trata de aliviar as dores do corpo. A colaboração são nos cuidados básicos essenciais para quem é portador de alguma deficiência física. “A equipe faz muito bem a sua parte que é o tratamento de suporte, permitindo uma melhor qualidade de vida para o meu filho diante do seu quadro clínico. Já eu faço a minha parte de mãe com muito amor. Estou sempre presente, ajudando no que ele precisa,” diz. A deficiência física de Douglas foi diagnosticada ainda na infância – Distrofia Muscular de Becker, condição genética que enfraquece os músculos com o passar do tempo.  Hoje, Douglas tem 34 anos e deixou de andar há 3 anos. “O meu tratamento é monitorado e conduzido pela USP – Universidade de São Paulo – mas toda a parte clínica é feita pelos profissionais do CEFIR que são muito atenciosos e me ajudam muito. Apesar das dificuldades em consequência da minha doença – sou feliz e tenho bons motivos para sorrir, principalmente por ter o apoio da minha família. Ter a minha mãe por perto é algo maravilhoso,” afirma. A coordenadora do CEFIR, Aline Vieira relata várias histórias emocionantes de pais apoiando os filhos e também dos filhos ajudando os pais. A fisioterapeuta ressalta a importância na participação e no acompanhamento do familiar nas sessões de fisioterapia. A norma estabelecida pelo CEFIR é a presença de um responsável acima de 18 anos, nem sempre o familiar poderá permanecer durante a sessão, porém o acompanhamento no mesmo local, além de dar segurança ao paciente é um apoio necessário para o fisioterapeuta que pode precisar da família em casos de urgência e nos cuidados básicos.  “A família é fundamental no processo de reabilitação do paciente. Acompanhar o familiar com deficiência física e mental no tratamento fisioterapêutico é sinônimo de relacionamento fraterno que demonstra carinho, cuidado e proteção,” finaliza.
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