Veolia alerta para o aumento da geração de resíduos durante o Carnaval

Veolia alerta para o aumento da geração de resíduos durante o Carnaval

Entre os materiais coletados nos dias de festa estão recicláveis, como latinhas de alumínio, garrafas de água e copos descartáveis. 

Santa Catarina se prepara para a chegada do Carnaval, época do ano em que o estado recebe milhares de turistas, em busca de suas belas praias e boa programação. As cidades do litoral costumam ser as mais procuradas,  chegando a dobrar o número de pessoas.  No entanto, o aumento da população reflete na quantidade de resíduos gerados durante os dias de folia, incluindo uma variedade de materiais, como plásticos, papel, metal, vidro, entre outros.

Desde dezembro, quando iniciou a alta temporada em Santa Catarina, a Veolia, empresa responsável pela coleta e gerenciamento de resíduos em quatro cidades do litoral Catarinense (Barra velha, Penha, Piçarras e Navegantes) aumentou o número de colaboradores em 35%, totalizando 270 profissionais. A companhia também implementou rotas noturnas para a coleta de resíduos, que vão das 22h às 5h da manhã, período de menor mobilidade na orla.

De acordo com Julio Muller,  Gerente regional da empresa, a média mensal de resíduos recicláveis coletados tem sido de 170 toneladas, nos municípios citados,  número que deve aumentar durante o feriado de Carnaval. A expectativa é de que esse volume seja até 100 toneladas a mais do que é recolhido usualmente. Em 2023, a quantidade média mensal de lixo gerado nos municípios atendidos pela companhia foi superior a 5 mil toneladas, 7,5% maior que no mesmo período do ano anterior.

Por isso, é fundamental a colaboração da população na hora de separar e descartar corretamente recicláveis como latinhas de alumínio, garrafinhas de plástico e vidro e copos descartáveis, principais resíduos gerados nessa época. A recomendação é destinar esses tipos de materiais em lixeiras e contentores identificados Se a folia for dentro de casa, coloque-os para a coleta seletiva nos dias e horários divulgados pela empresa.  

Para Júlio, é preciso repensar toda a dinâmica da festa, inclusive substituindo alguns apetrechos de fantasias, como glitters, purpurinas e paetês, por materiais ecologicamente corretos. “Todo material descartado incorretamente gera problemas ao meio ambiente, prejudicando as águas, o solo, a atmosfera e a fauna. Se não forem coletados de forma seletiva, esses materiais vão parar em aterros sanitários ou até mesmo nas ruas, podendo contribuir com as enchentes. Reduzir o consumo e fazê-lo de forma consciente é fundamental”, conclui o executivo.

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