Investimentos: Renda Fixa
O mundo dos investimentos acaba por trazer alguns conceitos novos e estes podem parecer complexos no início, mas com um pouco de estudo se tornam bastante simples.
Basicamente os títulos se dividem em dois grupos: Renda Fixa e Renda Variável. O termo: renda fixa pode ser um pouco confuso, já que o próprio nome desse tipo de investimento acaba gerando uma ideia diferente do que acontece na prática.
Apesar do nome, muitas vezes a renda gerada por investimentos feitos em produtos de renda fixa, não são fixos, ou seja, os resultados variam ao longo dos meses, havendo até mesmo a possibilidade de perda em casos de resgate antecipado.
Mas porque então a expressão “fixa”? O sentido nesse caso, está atrelado a previsibilidade dos ganhos com esse tipo de investimento que será fixado em uma taxa de juros conhecida previamente pelo investidor. Sendo assim, o valor que se recebe mensalmente pode ser o mesmo ou não, tudo irá depender da variação dos juros no tempo.
A regra para saber se um produto pertence ao grupo de ativos de renda fixa será essa: se a remuneração é feita com base em juros é considerado renda fixa, fora disso passa a ser um produto de renda variável.
O conceito desse investimento é o mesmo de um empréstimo feito pelo banco, onde o investidor empresta seu dinheiro, que não será usado no momento presente, enquanto o tomador, nesse caso o banco, irá lhe remunerar através de uma taxa de juros previamente definida, há apenas uma inversão nos papéis.
No fim da operação, o banco devolve o valor ao investidor juntamente com os juros que foram acordados.
Mesmo não havendo risco de variação negativa, salvo em resgates antecipados, existem outros riscos nessa operação, por isso é sempre importante avaliar cada investimento de forma isolada antes de emprestar o próprio dinheiro.
Conhecendo bem o produto e a instituição onde está investindo, o passo seguinte é fazer o investimento e colher os frutos dos juros lá na frente.
