Meu Amigo Eleitor: O Tempo da Política!

Meu Amigo Eleitor: O Tempo da Política!

O tempo que os Partidos Políticos reservam para a Política, para as pessoas e para as cidades é curioso. Todo mundo percebe que chegando o cheiro das eleições no nariz dos pré-candidatos tudo parece muito errado ou sublime, tudo tem solução, tudo tem caminho. O eleitor começa a ser o “Grande Amigo” e os Partidos querem estabelecer “União Estável” com cada um. Agora é o “Meu Amigo Eleitor”.

Partidos e candidatos passam a vender, na Feira das Eleições, a “humanização da cidade”, a “preocupação com as pessoas”, o “mundo perfeito a ser conquistado”. É só votar no candidato “tal” que, de repente, vira a esperança, ainda que sem nenhum lastro. A Política é um sonho vendido em barracas da Feira Eleitoral. Ou o pesadelo do produto de boa casca, boa aparência, mas cheio de bichos, larvas e vermes por dentro.

Os Partidos assumem todas as graças do futuro com promessas de paraíso. Os candidatos, especialmente de “oposição ao Poder do Governo” têm as fórmulas perfeitas da solução dos problemas. Mas, em verdade os “Sagrados Políticos” passam a confessar que vivem em um mundo próprio, como se não houvesse contas a pagar, trabalho a cumprir, escola e professores a lutar pela educação, funcionários da saúde pública a procurar caminhos melhores.

Para a “oposição ao Poder do Governo” tudo é ruim e está tudo errado. E a salvação da cidade está na forma da existência oposicionista: pensar, sentir, agir, querer, entreter, mentir, manipular, trair e…. jamais admitir seus erros, desacertos, desvios etc. O desejo tem um só caminho: o Poder de decidir sobre recursos e cargos. As pessoas? São eleitores desejados até o dia do voto.

Lutemos pela cidadania que, pelo simples fato de as pessoas existirem, devem ser consideradas como o fundamento dos direitos e deveres da vida social e política. O Eleitor é, antes de tudo, cidadão. Ou deveria ser!

Edição: Lierge Coradini

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