O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a se manifestar contra a decisão de Marco Aurélio – ele foi seguido pela ministra Rosa Weber e Luiz Fux. Marco Aurélio defendeu a concessão do habeas corpus em razão do tempo que o goleiro aguarda na prisão (quase sete anos) pelo julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. “Nada justifica prisão processual de seis anos e sete meses”, afirmou o ministro. O ministro Luís Roberto Barroso, que também integra a Primeira Turma da Corte, está viajando e não participou da sessão.
Por 3 votos a 1, STF decide mandar goleiro Bruno de volta à prisão
Por 3 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a volta do goleiro Bruno Fernandes à prisão. Condenado em primeira instância pela morte da ex-namorada Eliza Samudio, o jogador foi solto em 21 de fevereiro por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do mesmo STF. Na última quinta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu à Corte a revogação da decisão que colocou o atleta em liberdade.
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