Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver de Eliza, com quem teve um filho. Atualmente, Bruno é contratado pelo Boa Esporte, time da segunda divisão de Varginha, em Minas Gerais. Diversos patrocinadores do clube mineiro rescindiram os contratos devido a contratação do goleiro.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a se manifestar contra a decisão de Marco Aurélio – ele foi seguido pela ministra Rosa Weber e Luiz Fux. Marco Aurélio defendeu a concessão do habeas corpus em razão do tempo que o goleiro aguarda na prisão (quase sete anos) pelo julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. “Nada justifica prisão processual de seis anos e sete meses”, afirmou o ministro. O ministro Luís Roberto Barroso, que também integra a Primeira Turma da Corte, está viajando e não participou da sessão.