Projeto Anjos do Mar presta contas e pede apoio para continuar trabalho

Projeto Anjos do Mar presta contas e pede apoio para continuar trabalho

O coordenador de projetos do Instituto Anjos do Mar SC, Marcelo Ulysséa, apresentou, nesta terça-feira (24), na reunião da Comissão de Turismo e Meio Ambiente, um balanço das atividades de monitoramento do litoral catarinense, com ênfase na preservação das espécies marinhas e apoio à fiscalização no combate à pesca predatória. Autor do convite ao oceanógrafo, o presidente do colegiado, deputado Marquito (Psol), falou da decisão dos parlamentares em enviar ofício a órgãos ambientais do Estado para assegurar recursos ao projeto.

“Pela importância do trabalho, vamos solicitar à Fapesc, ao IMA e à Secretaria do Meio Ambiente um aditivo aos contratos com o Anjos do Mar.” Dados como a mortandade de espécies marinhas por resíduos sólidos (plásticos, metais), redes de espera e derramamento de óleos são úteis, segundo o parlamentar, para a formulação de políticas públicas que visam aproximar o pescador da conservação da vida silvestre.

Histórico

Contando com um certificado do Ministério da Justiça, o Anjos do Mar SC teve início em 2002 ao oferecer cursos de diagnóstico marinho para o Corpo de Bombeiros, Ibama, PF, Polícia Militar ambiental, praticagem e prestadores de serviços. Tópicos como o vazamento de óleos e a falta de segurança na pesca artesanal e nos barcos de passeio alertava para o risco de afogamentos e o resgate da fauna marinha.

Atualmente 232 voluntários atuam nas cinco bases operacionais, sendo Itajaí a principal, na equipe que conta com biólogos, veterinários, oceanógrafos e engenheiros ambientais. “Em 2021 a pesca ilegal foi responsável pela morte de 67 baleias jubarte no litoral de SC, 230 no Brasil. Assim, queremos que o governo do Estado olhe para o pescador artesanal, fazendo com que ele respeite a legislação vigente”, declarou Marcelo.

O instrutor de segurança náutico disse que 97% dos pescadores que possuem o Registro Geral de Pesca atuam de forma regular, enquanto 84% dos pescadores irregulares não usam equipamentos básicos de segurança nas embarcações, como coletes, radiosinalizadores e equipamentos náuticos. “Pretendemos unir as entidades para um atendimento emergencial integrado com o propósito de vencer grandes distâncias no resgate de baleias, tartarugas e golfinhos, entre outras espécies.

Requerimento aprovado

Proposição de Marquito convida o Instituto Espaço Silvestre (IES) para participação na comissão, em data a ser definida, para discutir bem-estar animal e conservação de animais silvestres, especificamente os projetos de reintrodução de animais silvestres em Florianópolis e no Estado.Parriciparam também da reunião os deputados Fabiano da Luz (PT), Lucas Neves (Podemos), Julio Garcia (PSD), Ivan Naatz (PL) e Lunelli (MDB).

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